A quem possa interessar, já já eu volto, estou filtrando uns escritos meus em papel pra contar umas coUsas da semana passada, que é sim, passado, mas foi muitíssimo marcante e significativa.
E não, vocês não ficaram e nem ficarão livres dos meus pitacos nos de vocês, já já com carinho voltarei à eles, também.
Por enquanto fica esta interessante idéia do Oswaldo Montenegro, que pra mim é chatinho demais cantando, e quando vejo tenho ímpeto de pegar uma tesoura e crau na cabeleira algodão doce dele, mas que escreve coisas bem bonitas, várias que falam comigo.

Ilha não é só um pedaço de terra cercado de água por tudo quanto é lado. Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de qualquer continente. Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no recreio, é uma ilha. Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não apareceu ninguém, é uma ilha. Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha. Tudo na gente que não morreu, cercado por tudo o que mataram, é uma ilha. Toda ilha é verde. Uma folha caindo é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado. Até a lágrima é ilha, deslizando no oceano da cara.

Semana bem boa pra nós todos!