- Casca grossa -
O amor não é fácil, não, é complicado pra chuchu. Ele é exigente e descontente e fominha, incansável e resistente, renitente e impaciente e quando a gente menos espera, tem crise existencial e se pára a esperniar, a gritar e a fazer manha. O amor é detalhista, minucioso, metódico, cri-cri, perfeccionista, crítico, perspicaz, inquieto, intranqüilo, tem um olho no padre e o outro na missa, gosta de tudo muito bem fundamentado e quando a gente acha que está desatento, na verdade está é procurando lente de aumento para poder ver tim-tim por tim-tim. O amor é cabeça dura, é teimoso, obstinado, genial, obcecado, obsessivo, insaciável, implacável e extremamente temperamental. O amor é pior que a Bárbara Heliodora, o Paulo Francis e o Diogo Mainardi juntos. O amor não aceita desculpa furada, ainda que pareça que sim. No fundo ele está só colocando na sua conta de débitos a resgatar, cobra juros e correção monetária, não perdoa dívidas e resgata à vista, sem choro nem vela, doa a quem doer. O amor é duro na queda, invencível, provocador, desafiante, irritante, não dá refresco. O amor quer saber é de amor, que é o que interessa, o resto é só o resto, te vira. O amor não manda recado, diz na cara, paga pra ver, cobra dobrado, não leva desaforo pra casa e se a gente bobear, babaus. O amor é tático, métrico, exato, pernóstico, complexo, mas nenhuma das leis ou métodos que eu ou você aprendemos na escola se aplica a ele. O amor é um caso sério, muito particular, uma raridade e, por isso, cada dia se torna mais difícil achá-lo e lidar com ele de forma a mantê-lo longe da extinção. Se você tem um, dê-se por satisfeito e esteja ciente do privilégio que é ele ter dado o ar da graça, ora veja, logo pra você. Trate-o como se fosse a coisa mais importante do mundo, até porque, é mesmo.
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O amor não é fácil, não, é complicado pra chuchu. Ele é exigente e descontente e fominha, incansável e resistente, renitente e impaciente e quando a gente menos espera, tem crise existencial e se pára a esperniar, a gritar e a fazer manha. O amor é detalhista, minucioso, metódico, cri-cri, perfeccionista, crítico, perspicaz, inquieto, intranqüilo, tem um olho no padre e o outro na missa, gosta de tudo muito bem fundamentado e quando a gente acha que está desatento, na verdade está é procurando lente de aumento para poder ver tim-tim por tim-tim. O amor é cabeça dura, é teimoso, obstinado, genial, obcecado, obsessivo, insaciável, implacável e extremamente temperamental. O amor é pior que a Bárbara Heliodora, o Paulo Francis e o Diogo Mainardi juntos. O amor não aceita desculpa furada, ainda que pareça que sim. No fundo ele está só colocando na sua conta de débitos a resgatar, cobra juros e correção monetária, não perdoa dívidas e resgata à vista, sem choro nem vela, doa a quem doer. O amor é duro na queda, invencível, provocador, desafiante, irritante, não dá refresco. O amor quer saber é de amor, que é o que interessa, o resto é só o resto, te vira. O amor não manda recado, diz na cara, paga pra ver, cobra dobrado, não leva desaforo pra casa e se a gente bobear, babaus. O amor é tático, métrico, exato, pernóstico, complexo, mas nenhuma das leis ou métodos que eu ou você aprendemos na escola se aplica a ele. O amor é um caso sério, muito particular, uma raridade e, por isso, cada dia se torna mais difícil achá-lo e lidar com ele de forma a mantê-lo longe da extinção. Se você tem um, dê-se por satisfeito e esteja ciente do privilégio que é ele ter dado o ar da graça, ora veja, logo pra você. Trate-o como se fosse a coisa mais importante do mundo, até porque, é mesmo.
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