A pessoa está jururu e lembra de coisas assim -
Que em meio a sexta corrida e cansativa, passou pra almoçar nos pais como combinado, e a mãezinha tinha feito uma das comidinhas prediletas dela, e que mesmo com o tempo curto, conversaram coisas sérias e bobagens gostosas, e riram, e a pessoa beijou a careca do pai, ela adora beijar a careca do pai, e abraçou a mãe que tá cada vez mais baixinha, mas sempre delícia de amassar. E que comentou que ia seguir na rua e pretendia fazer um bolo de chocolate quando chegasse em casa, e a mãe mandou ela seguir e quando estivesse indo pra casa ligasse pra já pegar o bolo pronto. A pessoa disse não, a mãe disse sim, a pessoa disse não, sim, não, um palavrão que só a mãe entende, sim.
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Daí a pessoa lembrou também, que tava refestelada na super cadeira divã de duas mãos da sua super muito mais que podóloga há 26 anos, super amiga, que lhe contava um causo e que estava ansiosa por um retorno há dias, eis que o telefone toca, e a super foi arregalando unsolhão e abrindo um sorrisão, e a pessoa já sorrindo bestamente também, que nem quando a gente vai dar comida na boca de bebê e abre a boca junto, e a super desliga e diz: puta merda, deu, mulher pé quente. Abraço, emoção, alegria das duas. Amém.
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E lembrou também, essa pessoa, que ligou pro filho que hoje tá em viagem de buzão a trabalho desde cedo, longaaaaaaa, tipo naquela curva depois daquela outra bem distante, e que eles estavam rindo tudo, a mãe já rindo perguntou o que era, e o filho - mãe, tu sabe qualé o ônibus, já inventamos de tudo e ainda faltam 5 horas, agora tamos falando merda da gente mesmo pra ver se passa pelo menos mais 1 horinha -A pessoa adora e admira quem ri de si mesmo, e ama esse filho. E gosta demais, demais dos passageiros do buzão, alguns agregados da casa dela. E torce pra que façam um super jogo vencedor amanhã, não precisem do segundo no domingo e voltem logo em segurança pra casa.
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A pessoa lembrou também, que a filha vai percorrer as curvas da serra, curvas nem tão curvas atualmente, que a mãe é que percorreria, mas se encheu e desistiu. Então, ela vem pelo segundo final de semana consecutivo, apesar de estar assoberbada de trabalho, além do fixo, frilas, que é uma coisa boa e não tá dando pra de$cartar. Ela vem trazer o carro da mãe e buscar o dela que teve que ficar pra fazer um servicinho rápido, mas que ela não podia esperar. A pessoa mãe que é muito legal,,rs, aproveitou pra dar um trato na caranga, tipo trocar o óleo, filtro de óleo, filtro de não sei que mais, dar carga de gás no ar, mandar arrumar vidro que subia lento, calibrar pneus, lavar. E chega. Tá bom, seguro, bonito e cheiroso. Filha amada merece, e a pessoa tá feliz porque ela vem. Ou vai? A pessoa não sabe mais em que tempo falar.
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A pessoa lembrou também de outras coisas significativas, mas cansou de escrever. E concluiu divagando por suas lembranças, com algo que ela havia já há algum tempo concluído e rabiscado, como convidada aqui no convidada -
O bem que me alimenta,
é infinitamente maior
que o mal que me entristece.
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Que em meio a sexta corrida e cansativa, passou pra almoçar nos pais como combinado, e a mãezinha tinha feito uma das comidinhas prediletas dela, e que mesmo com o tempo curto, conversaram coisas sérias e bobagens gostosas, e riram, e a pessoa beijou a careca do pai, ela adora beijar a careca do pai, e abraçou a mãe que tá cada vez mais baixinha, mas sempre delícia de amassar. E que comentou que ia seguir na rua e pretendia fazer um bolo de chocolate quando chegasse em casa, e a mãe mandou ela seguir e quando estivesse indo pra casa ligasse pra já pegar o bolo pronto. A pessoa disse não, a mãe disse sim, a pessoa disse não, sim, não, um palavrão que só a mãe entende, sim.
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Daí a pessoa lembrou também, que tava refestelada na super cadeira divã de duas mãos da sua super muito mais que podóloga há 26 anos, super amiga, que lhe contava um causo e que estava ansiosa por um retorno há dias, eis que o telefone toca, e a super foi arregalando unsolhão e abrindo um sorrisão, e a pessoa já sorrindo bestamente também, que nem quando a gente vai dar comida na boca de bebê e abre a boca junto, e a super desliga e diz: puta merda, deu, mulher pé quente. Abraço, emoção, alegria das duas. Amém.
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E lembrou também, essa pessoa, que ligou pro filho que hoje tá em viagem de buzão a trabalho desde cedo, longaaaaaaa, tipo naquela curva depois daquela outra bem distante, e que eles estavam rindo tudo, a mãe já rindo perguntou o que era, e o filho - mãe, tu sabe qualé o ônibus, já inventamos de tudo e ainda faltam 5 horas, agora tamos falando merda da gente mesmo pra ver se passa pelo menos mais 1 horinha -A pessoa adora e admira quem ri de si mesmo, e ama esse filho. E gosta demais, demais dos passageiros do buzão, alguns agregados da casa dela. E torce pra que façam um super jogo vencedor amanhã, não precisem do segundo no domingo e voltem logo em segurança pra casa.
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A pessoa lembrou também, que a filha vai percorrer as curvas da serra, curvas nem tão curvas atualmente, que a mãe é que percorreria, mas se encheu e desistiu. Então, ela vem pelo segundo final de semana consecutivo, apesar de estar assoberbada de trabalho, além do fixo, frilas, que é uma coisa boa e não tá dando pra de$cartar. Ela vem trazer o carro da mãe e buscar o dela que teve que ficar pra fazer um servicinho rápido, mas que ela não podia esperar. A pessoa mãe que é muito legal,,rs, aproveitou pra dar um trato na caranga, tipo trocar o óleo, filtro de óleo, filtro de não sei que mais, dar carga de gás no ar, mandar arrumar vidro que subia lento, calibrar pneus, lavar. E chega. Tá bom, seguro, bonito e cheiroso. Filha amada merece, e a pessoa tá feliz porque ela vem. Ou vai? A pessoa não sabe mais em que tempo falar.
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A pessoa lembrou também de outras coisas significativas, mas cansou de escrever. E concluiu divagando por suas lembranças, com algo que ela havia já há algum tempo concluído e rabiscado, como convidada aqui no convidada -
O bem que me alimenta,
é infinitamente maior
que o mal que me entristece.
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